terça-feira, 26 de janeiro de 2010

Porque me és inútil

(esquisso)


Porque me és inútil
Te quero

Em cama de vingança
Ou terra de ninguém
Te quero

Porque me és vingança
Porque me és ninguém
Te quero

Porque me és inútil
Te quero

intranquilo

7 comentários:

Anônimo disse...

Os teus pensamentos inalo
Respira comigo

L.

Fabiano Lobo disse...

Vejo que demonstras nessa poesia algum tipo de desejo humano. Algum tipo de "querer" sempre, não importam as consequências. Um vazio que todo homem tem dentro de si e que só pode ser preenchido por algo que nem ele mesmo sabe o que é.

Um eterno Paradoxo para nossa eterna busca pelo nada!

Obrigado por presentear-nos com suas humildes palavras.

Jéssica A. disse...

Realmente aprecio o que escreves, pena que nunca pude encontrar algum dos teus escritos aqui no Brasil.
Visitarei sempre teu blog e assim tento saciar tal ânsia pelas tuas palavras que tem uma sonoridade que cai bem aos meus ouvidos

Beijos, Jéssica

A Lisboeta disse...

É um poema muito bonito, Fernando :)

Simples, mas ao mesmo tempo, tão cheio de ti. Hum... para quando o teu próximo livro de poesia? ;)

Beijinhos

Shadow disse...

"O tempo chove para além da dor
Sem ouvir as canções mortas
Que ecoam no vazio.
O tempo não sabe,
Não escuta,
Não vê,
Não sente.

Não para."

Nynm disse...

Se a verdade existir, há-de ser simples e universal como este poema. Pode até ser o meu favorito, sem culpa.

Carmen Regina Dias disse...

É como se o poeta acenasse para a possibilidade de aceitar a presença que com ele deseja estar e, quem sabe, permanecer.
Náo há como fugir, o mundo náo
tem paredes, portanto, fique.